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Bioinformática: Um campo de estudo representando a vida, a tecnologia e a informação.


Fonte: Getty Images/iStockphoto

Inicialmente, podemos afirmar que vivemos na era da informação, onde estamos vivenciando grandes avanços tecnológicos, presenciando novos princípios que estão alterando conceitos ultrapassados e formando novas áreas do conhecimento.


Logo, podemos citar nesse meio, a Bioinformática. Que é a associação da palavra bio, que significa vida, e a palavra informática, que é a ciência que se dedica ao tratamento da informação mediante o uso de computadores e demais dispositivos de processamento de dados.

  • Ainda ficou com algumas dúvidas sobre essa área? Vem entender mais sobre!

De maneira mais precisa, podemos até acompanhar uma analogia do surgimento da bioinformática da década de 60 a década de 80, desde o aparecimento dos primeiros computadores utilizados para armazenar e processar os dados gerados em centros de pesquisa. É uma área definida por utilizar o estudo de diversas disciplinas como a biologia, a ciência da computação, a matemática, a estatística e até a medicina, unindo-se a utilização de técnicas computacionais e matemáticas relacionadas ao conhecimento químico, físico, biológico e biomédico. É uma área que está se irradiando e atingindo todos os laboratórios em escala mundial atualmente.


Desse modo, há análises que demonstram que nos últimos 20 anos, um número grande de biólogos e cientistas de áreas afins, desenvolveram planos e projetos de novos programas computacionais, capazes de transformar informação em conhecimento, amplificando os conceitos do campo de estudo da bioinformática.


Porém, esse campo não se limita somente ao meio acadêmico, ele está no nosso cotidiano oferecendo grandes contribuições como: na saúde, auxiliando no sequenciamento do DNA, a predizer a configuração tridimensional de proteínas, distinguir inibidores de enzimas, organizar e relacionar informação biológica, classificar proteínas homólogas, determinar árvores filogenéticas, analisar experimentos de expressão gênica, design de drogas, criação de vacinas entre outras atividades. Além de cooperar na acessibilidade e organização de campos de dados.


Já no agronegócio, um dos grandes suportes econômicos e sociais, a bioinformática se apresentou bastante eficiente na produção de alimentos, na proteína animal e vegetal, na produção sustentável de madeira. E também, em outra área, na criação de componentes para a indústria farmacêutica.



Fonte: Varsomics
  • Se você chegou até aqui, deve estar interessado nas áreas de atuação. Então bora lá!

Caso, você possua interesse em trabalhar em alguma área de atuação que envolva a bioinformática, esteja ciente que serão profissões promissoras para o futuro. Você poderá trabalhar em hospitais, laboratórios de análises clínicas, indústria farmacêutica e centros de pesquisa públicos e privados, como professor, ou como técnico. “O bioinformata é um profissional de pesquisa, desenvolvimento e inovação que trabalha diretamente com os dados gerados por metodologias da pesquisa médica e biológica’’, explica João Paulo Matos, especialista em Bioinformática e vice coordenador do Programa de Pós-graduação em Bioinformática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.


Em suma, podemos concluir que a bioinformática nos proporciona diariamente avanços brilhantes, e para os futuros bioinformatas, oportunidades únicas.




REFERÊNCIAS:



GALANTE, Dr. Pedro A. F. 2021. Bioinformática: o que é, para que serve e como ela está no nosso dia a dia. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223009-bioinformatica-que-serve-ela-nosso-dia-dia.htm>


MARTINS, A. C. P., 2015. A EVOLUÇÃO DA BIOINFORMÁTICA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A SAÚDE – FAPEG. Disponível em: <http://www.fepeg2015.unimontes.br/sites/default/files/resumos/arquivo_pdf_anais/a_evolucao_da_bioinformatica_e_sua_contribuicao_para_a_saude.pdf>



GERAQUE, E. 2003. A revolução da bioinformática. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-revolucao-da-bioinformatica/>





 

Sobre o autor: Vitória Jalowitzki de Lima, graduanda em Ciências Biológicas / Bacharelado - UFU, é encantada pela natureza, tanto com sua diversidade de fauna, quanto a de flora. Atualmente faz parte do laboratório de estudos REPTAN – Répteis e Anfíbios, e relata que cada vez mais tem se apaixonado pelos aprendizados obtidos.

 

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